Manual para aproveitar Orlando sem alugar carro
Neste post
Muita gente não quer ou não pode dirigir no exterior, seja por idade, insegurança ou simples falta de vontade. O importante é que ninguém deve sentir que vai deixar de aproveitar a viagem só porque não tem um carro.
O Felipe já disse aqui no site algumas vezes como ele não acha que Orlando é uma cidade feita para os “desmotorizados” e ele tem razão nesse ponto, já que você não consegue fazer quase nada a pé nessa cidade. Apesar disso, você não precisa ser a pessoa à frente do volante de um carro para ser considerado motorizado.
Já falamos sobre diferentes opções de transporte aqui no VPD antes, mas como continuamos recebendo muitas perguntas sobre o assunto, resolvi reunir todas as dicas das minhas experiências em Orlando sem carro aqui, especialmente para quem vai viajar nessas mesmas condições.
Antes de seguir para as dicas, segue abaixo alguns links que podem te ser úteis (e que provavelmente serão lembrados normalmente em algum momento desse texto).
- Como escolher transporte em Orlando.
- Transporte gratuito da Disney.
- Alugando carro em Orlando.
- Como dirigir em Orlando.
Vou começar este guia com algumas dicas gerais para só depois explicar em mais detalhes as diferentes opções de transporte existentes para quem não vai alugar carro e quais as vantagens e desvantagens de cada uma delas com base na minha experiência, mas na realidade, você vai precisar ter em mente o transporte escolhido para só depois botar as dicas 1 e 2 na prática, tudo bem? Então vamos lá.
Dica 1: Escolha o hotel estrategicamente
A partir do momento em que você já sabe o que quer fazer e os transportes que tem a sua disposição, escolha um hotel que vai facilitar a sua movimentação pela cidade mesmo que sem carro. Principalmente para quem vai focar a viagem nos parques, ficar dentro da Disney pode ser uma boa alternativa, pois oferecem transporte gratuito lá dentro. Se não, opte então por hotéis com bom serviço de shuttle (como explicamos mais abaixo), em uma localização que facilite e reduza o tempo que você perde em transporte de um ponto a outro. Para ver dicas de como escolher um bom hotel, clique aqui.
Dica 2: Planeje sua programação para minimizar andanças
A partir do momento em que você já tem a localização do seu hotel e já sabe dos diferentes tipos de transporte que tem à sua disposição, planeje a sua programação dia a dia de forma que vá precisar andar o mínimo possível e como consequência, gastar menos. Por exemplo, se estiver planejando visitar Disney Springs ou o Disney’s Boardwalk, busque fazer isso depois dos parques da Disney fazendo uso do transporte interno do complexo.
Se por outro lado você tiver várias programações que ocupem pouco espaço da sua agenda e fiquem todas próximas, já planeje tudo para o mesmo dia. Isso é especialmente útil para as coisas na International Drive, onde você pode fazer uso do I-Ride Trolley se quiser. Só não entre nesses transportes carregando zilhões de sacolas dos shoppings, hein? Afinal, você deve ter lido nossas dicas para segurança nas compras.
Dica 3 (e mais importante): Escolha bem o seu transporte
Basicamente quem vai para Orlando sem alugar carro tem 5 opções de transporte. Já que tudo em Orlando fica meio espalhado, sem dúvida você precisará de algum meio de transporte desses para conhecer mesmo a cidade. Eu já andei por Orlando de tudo que é jeito nessa vida (até a pé, o que hoje acho que foi pouco sensato da minha parte) e abaixo você vê as minhas impressões sobre cada transporte. Resumindo, as minhas preferências são:
- Shuttle gratuito do hotel: mas só quando oferecido de forma eficiente e frequente.
- Transfer: para os pontos onde o shuttle não leva ou para todos os locais quando o shuttle não é bom.
- Taxi: para trechos não planejados em que por consequência o transfer possa não estar disponível.
- Uber: uma versão mais barata do taxi em que você pede pelo aplicativo do celular
- Transporte público: vamos torcer para você não chegar no ponto de precisar do transporte público, tá? 🙂
Isso explicado, abaixo você encontra as minhas impressões sobre cada transporte, começando com um resuminho do que eu gosto e o que eu não gosto, seguido de uma explicação mais detalhada.
1) Shuttles dos hotéis
Orlando é uma cidade recheada de diferentes opções de hotéis que chegaram por lá por conta do sucesso dos parques. Com o intuito de atender os seus hóspedes, boa parte dos hotéis já oferecem algum transporte para os principais parques da cidade, principalmente os da Disney, Universal e Sea World. Por isso, sempre vale verificar se o hotel em que você está planejando se hospedar já oferece este benefício como uma cortesia aos hóspedes.
O que eu gosto
- Transporte gratuito na maioria das vezes.
- É a opção mais cômoda, pois não exige planejamento prévio.
- No caso do transporte da Disney é muito eficiente, como já explicamos aqui.
O que eu não gosto
- Se o horário do transporte for ruim, pode ser uma bela furada. Chegar no parque mais tarde porque o transporte foi de graça pode significar aproveitar bem menos as atrações. Ou seja, se isso acontecer você vai ter aproveitado bem menos o valor que pagou para estar lá.
- Transportes com pouca frequência podem significar filas enormes e demoradas na hora de ir embora no fim do dia.
- Alguns hotéis oferecem transporte em conjunto com vários outros. Isso significa que você terá que fazer várias paradas antes de chegar no parque.
Os termos exatos deste serviço variam muito entre os hotéis que o oferecem e é muito importante avaliar os detalhes no caso do seu hotel antes de acreditar que todos os seus problemas se acabaram. Os hotéis da Disney são de longe os melhores em termos de serviço de transporte cortesia, mas só se movimentam dentro da propriedade Disney, ou seja, não te levam para os parques da Universal, Sea World, Legoland e outros concorrentes. Para saber mais sobre o transporte interno da Disney, clique aqui.
Quando vamos para os hotéis fora da Disney, a coisa muda de figura. Muitos dos hotéis em que eu já me hospedei tinham shuttles em horários péssimos ou então com pouca frequência, o que pode ser um problema dependendo da sua programação. Os principais fatores para se atentar são:
- O shuttle do hotel te permite estar nos parques um pouquinho antes que eles abram para que possa entrar logo cedo?
Este é o horário que você normalmente mais consegue aproveitar os parques e a maioria dos hotéis não cobrem transporte para essa primeira hora de ouro. Deixar de estar no parque no momento em que você irá aproveitá-lo mais é simplesmente diminuir o proveito que você fará do ingresso que pagou e para mim, não faz sentido. Este é o principal fator que eu avalio antes de usar o shuttle de um hotel. - O shuttle faz viagens frequentes ao longo do dia?
Alguns hotéis só oferecem transporte em poucos horários, o que causa uma lotação absurda nos shuttles nos horários que todo mundo vai querer usar: logo que o parque abre e logo que ele fecha.
Mesmo no caso dos hotéis que oferecem este serviço direitinho, muitas vezes há uma bela fila de gente esperando o ônibus chegar no final do dia. Quando o hotel não oferece outras opções de horário para os parques, a coisa pode ficar complicada. Isso sem contar que você não tem a opção de ir para o hotel de volta mais cedo caso queira, o que é péssimo principalmente para quem tem crianças no grupo. - O seu hotel divide o serviço de shuttle com outros hotéis?
Isso não é necessariamente um problema, mas pode ser um indicativo de mais gente na fila na hora que você quiser ir embora. Se o fato de dividir o serviço de shuttle com outros hotéis vier acompanhado de shuttles com maior frequência, isso pode deixar de ser um problema.
2) Transfer: motorista particular
Eu gosto muito da opção de transfer, porque eles não ficam dando mil voltas com você como acontece com shuttles (porque param em vários pontos) e às vezes com taxi (para aumentar o valor da corrida). Além disso, o combinado não sai caro. Chegar no aeroporto e já ter alguém te esperando ou então sair do parque no fim do dia e não ter entrar numa fila é sempre uma sensação muito gostosa. É até melhor do que carro nesse ponto! rs
O que eu gosto
- Sabendo escolher o fornecedor, é a opção mais segura.
- Não tem que esperar em fila nem nada. Ele está lá te esperando na hora combinada.
- Quando tem motorista que fala português, é sempre um “guia grátis” te dando dicas durante o tempo da viagem.
- Normalmente é mais barato que taxi.
- Algumas empresas ainda oferecem, por um custo adicional, um guia para te acompanhar durante o dia nos parques ou nas compras.
O que eu não gosto
- É pago.
- Exige algum planejamento, ainda que algumas empresas ofereçam flexibilidade nos horários e destinos dos transportes.
Em uma das minhas últimas viagens para Orlando, eu estava sozinha e o transfer me ganhou também no fator segurança em um outro sentido. Explico: eu estava meio congestionada quando viajei e aconteceu alguma coisa muito louca na hora da decolagem e do pouso por causa da minha congestão e só sei que fiquei meio surda. Uns 50% surda por uns 2 dias, mas tudo bem, passou logo.
Meu ponto aqui é que não estar ouvindo direito me deixou meio insegura na hora que cheguei na cidade sozinha, mesmo já conhecendo Orlando tão bem. Foi o fato de ter uma motorista brasileira me esperando e me dando todo o apoio desde o começo que me tranquilizou bastante. Ela foi um amor e me acompanhou até eu ter feito check-in no hotel. E por mais que eu fale inglês tranquilamente, fiquei bem mais à vontade de ter uma pessoa brasileira comigo nessa hora. Ainda usei o serviço de transfer algumas vezes durante essa viagem e a experiência foi sempre positiva.
O contraponto do transfer é que ele pode não estar disponível para te levar para os lugares se você não se planejar com antecedência. Se te deu na cabeça de sair do hotel mais tarde, nem sempre ele pode estar disponível, vai de sorte. Mas para trechos planejados como ida aos parques, aeroporto, shoppings e etc., é uma solução que eu gosto bastante. Isso, claro, considerando que você fez sua lição de casa e escolheu uma empresa legal para contratar esse serviço.
Quem tiver interesse em saber os serviços de transfer dessa operadora parceira, envie um e-mail para reservas@vpdtravel.com. É claro que como eu já os conheço há um bom tempo, é a minha empresa de confiança para este serviço. Sei que existem outras na cidade mas não posso opinar sobre elas, já que nunca usei o serviço com outras.
Atenção: não é incomum as mais diversas pessoas te oferecem serviços de motorista particular como “bico”. Do recepcionista do hotel ao vendedor da loja ou garçom de um restaurante. Muitos brasileiros que moram em Orlando fazem “bico” como motorista na cidade, mas eu não recomendo estes serviços informais. Tanto pela falta de referência quanto pela falta de formalização mesmo, que te impede de poder exigir algo dessa pessoa depois. Vai de cada um avaliar os riscos, mas eu acho pouco confiável cair nessas e sempre agradeço as ofertas que recebo nesse sentido mas nunca uso depois.
3) Taxi
Taxi é a primeira resposta que vem à mente quando a gente pensa em não usar carro, mas apesar de ser uma boa opção em alguns casos, eu acho que geralmente a melhor resposta não é basear todo o seu transporte exclusivamente em taxis. Nada contra, eu sou uma pessoa que mesmo aqui em São Paulo usa taxi mais do que a média e os fatores de taxi que não me agradam no Brasil são basicamente os mesmos que não me agradam em Orlando: segurança e malandragem, que na verdade dependem muito de você dar o azar de cair com alguém mal intencionado ou não. 99% das vezes isso não acontece.
O que eu gosto
- Útil para decisões espontâneas: sem planejamento nenhum, a qualquer hora, você consegue um taxi.
- Os taxis estão disponíveis em todos os lugares: saídas dos parques, supermercados, shoppings, outlets e restaurantes. É muito difícil não encontrar um na cidade.
O que eu não gosto
- Uma minoria existente de motoristas malandros que tentam te passar a perna no meio da viagem (meu relato abaixo com essa experiência).
- Fator segurança no caso de taxi após as compras – ainda mais para quem exagerou nos eletrônicos.
- É pago.
Vou contar uma historinha: quando eu trabalhava na Disney o dinheiro todo era contado e o que sobrava a gente gastava no shopping. Um dia fui com uns amigos para o shopping e na volta, pegamos um taxi combinando o preço antes de entrar – com o taxímetro desligado. Quando estávamos no meio da SR528, já de noite, o taxista disse que iria cobrar mais se a gente quisesse que ele deixasse a gente em casa.
O Felipe que estava na frente com o taxista não queria brigar mas eu e a Mari (uma amiga nossa) batemos boca com o cara. Eu gritei para ele parar o carro e ele só me respondia “você acha que vai encontrar outro taxi aqui?” e ele tinha razão, pois nunca que eu ia achar outro taxi vazio no meio da estrada. Mas como eu e Mari somos mais teimosas do que ele, falamos que isso não era problema dele e mandamos parar o carro. Resultado? Ele pediu desculpas e disse que levaria a gente pelo preço combinado como era o certo.
Agora você pensa: para uma pessoa que enfrenta um motorista malandro desses, quantas não vão enfrentar? E pensando bem, hoje em dia talvez eu teria até mais medo de enfrentá-lo, sabe? Talvez não tenha sido a resposta mais prudente. Isso já faz alguns anos e eu acho que a situação já está melhor, até porque muitos taxis de empresas como a Mears trazem câmeras acopladas para sua segurança e motoristas muito educados. Mesmo assim, eu pessoalmente evito taxis muito à noite ou com muitas compras, spor via das dúvidas.
4) Uber
O Uber é bem melhor que taxi principalmente na questão malandragem, porque uma avaliação ruim de um passageiro já prejudica muito o motorista. Além disso, geralmente tem valores mais em conta que os taxis comuns, o que já torna essa opção bem interessante também.
Porém, vale dizer que o Uber cobra em dólares no cartão de crédito, então você vai pagar IOF em cima do valor e estará sujeito à variação cambial da fatura do cartão. Por isso, veja bem quanto está disposto a gastar nesse caso.
A gente conta em mais detalhes sobre os prós e contras dessa opção aqui nesse outro post e no vídeo abaixo, mas vou fazer um resumo com os principais pontos 🙂
O que eu gosto
- Útil para decisões espontâneas: sem planejamento nenhum, a qualquer hora você consegue um Uber.
- De Uber você chega rápido em qualquer lugar da cidade, sem depender dos outros. E você nem precisa se preocupar em achar o caminho ou onde estacionar.
- Também estão disponíveis em todos os lugares: saídas dos parques, supermercados, shoppings, outlets e restaurantes. É muito difícil não encontrar um na cidade.
- Não precisa falar inglês: ali no aplicativo mesmo você já coloca seu destino desejado, e já que o pagamento é feito pelo cartão, você nem precisa falar nada com o motorista que ele te deixará no lugar que escolher.
- Pode ser mais barato que o taxi comum, além de não precisar pagar estacionamento nos parques (já é uma economia de US$25/dia!). Se estiver em um hotel não muito distante das atrações pode sair mais em conta do que alugar carro, então faça suas contas. 🙂
O que eu não gosto
- Depende de uma conexão de internet – precisa de um chip com sinal de internet ou uma rede Wi-Fi pra pedir seu Uber.
- Cobra IOF – não dá pra pagar Uber com dinheiro em Orlando, mas uma forma de fugir do IOF é comprar Gift Cards em espécie nas lojas de conveniência e colocar como crédito na sua conta do Uber.
- A tarifa dinâmica torna a corrida mais cara em horários de pico, como horário de fechamento dos parques, eventos especiais, shows, etc.
Uma boa forma de simular quanto gastará nas corridas do Uber é utilizar esse site Uber Estimate, assim dá pra fazer seus cálculos e ter uma ideia de quanto vai gastar nos trechos que pretende fazer.
Resumindo: acho que o Taxi e Uber são boas opções para pequenos trechos não planejados previamente. Para outras viagens, vale você simular corridas e botar na ponta do lápis a fim de avaliar se ele é ou não a melhor alternativa.
5) Transporte público
Minhas experiências com os transportes públicos de Orlando foram bem concentradas no período que eu morava lá e não tinha muita opção. Depois de conhecer o Lynx, os ônibus públicos de lá, realmente tendo qualquer alternativa eu não opto pelo transporte público.
O que eu gosto
- Nada, eu realmente não gosto. rs Para dar um ponto positivo posso dizer que é barato.
O que eu não gosto
- É extremamente ineficiente e você demora muito mais tempo do que o necessário para ir de um lugar a outro, pois sempre dá muitas voltas.
- É tudo menos seguro para você ir com itens de valor ou muitas sacolas.
Os ônibus públicos de Orlando são bem baratinhos (e descobri que naquela época funcionário da Disney ainda tinha desconto), mas um trecho que normalmente é feito em 20-30 minutos demora o triplo do tempo (e às vezes até mais do que isso) quando você vai de ônibus.
Já que Orlando não é uma cidade que usa tanto o transporte público, ele é meio precário (no sentido de rotas e não tanto qualidade dos ônibus). Tem gente que até gosta, mas eu penso que a gente gasta tanto dinheiro com estadia, passagem, ingressos e etc para aproveitar o tempo em Orlando que gastar tanto tempo em transporte é minimizar o aproveitamento das minhas férias (e do dinheiro que eu já gastei para estar lá).
Não dá para falar de transporte público sem falar também do I-Ride Trolley, um shuttle que não é público mas funciona de maneira parecida. É um ônibus que parece um bondinho e anda por toda a International Drive. São seis linhas ao todo e o preço é bem baratinho. Custa US$2 dólares o passe, mas se você planeja usar muito este meio de transporte, o melhor esquema é comprar o cartão para viagens ilimitadas dentro de um dia ou do período de poucos dias, que acaba sendo mais barato em muitos casos.
É claro que o I-Ride Trolley só é útil para quem quer ir de um ponto a outro dentro do circuito dele, mas já que tem um monte de coisas por lá, se você se planejar bem e programar mais de um destino nessa avenida para o mesmo dia, então pode ser uma boa alternativa. Apenas para o seu planejamento, vamos lembrar algumas coisas importantes que ficam na International Drive:
Muita gente gosta de usar este transporte para ir de uma unidade do Premium Outlet para a outra. Se este for o seu caso, só recomendo deixar para fazer mais compras no segundo destino, para evitar ficar “zanzando” pela cidade com muitas sacolas.
Conclusão sobre Orlando sem alugar carro
Não é nenhum bicho de sete cabeças transitar por esta cidade sem carro. O importante mesmo é você conhecer as diferentes opções de transporte e o que cada uma tem de bom e de ruim. Assim você evita ter surpresas durante a viagem e pode aproveitar tranquilamente.
Verdade seja dita: não ter que se preocupar em dirigir é bem gostoso, principalmente depois dos parques. Por isso, sabendo fazer boas escolhas de transporte, a falta do carro passa a ser um ponto a mais de descanso em vez de um problema na sua viagem. Espero que este guia te ajude a viajar com tranquilidade sem nem lembrar da carteira de motorista. 🙂