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Cruzeiros

Atlantis Deep Water Dolphin Swim: nado com golfinhos em Bahamas

Hoje vou contar mais detalhes sobre a experiência que foi o ponto alto do meu cruzeiro da Disney em Bahamas: o nado com golfinhos no resort Atlantis, em Nassau.

Que o cruzeiro da Disney é incrível todo mundo já sabe, né? Aqui mesmo no VPD a gente já contou sobre como ele funciona, dicas de como escolher o cruzeiro ideal para a sua viagem e vários Diários de Bordo da Rê, incluindo do cruzeiro no Alasca.

Além das mil maravilhas à bordo do navio, as atividades em terra em cada uma das paradas completam ainda mais a experiência, e a Disney chama elas de Port Adventures. Cada itinerário tem suas paradas específicas em destinos variados (a Mon já contou a experiência dela no Alasca aqui), então o cardápio de opções varia muito dependendo do cruzeiro que você for fazer.

Se você for fazer algum cruzeiro que pare em Nassau, capital de Bahamas, terá a oportunidade de fazer esse nado com golfinhos que eu vou contar aqui, e já adianto com um leve spoiler: foi MUITO legal 🙂

O Cruzeiro

A gente fez um cruzeiro de 4 noites a bordo do Disney Dream em um dos itinerários mais populares da Disney Cruise Line: Bahamas. Esse cruzeiro sai de Porto Canaveral, a 1h30 de Orlando, e por isso é muito comum encaixar ele com uma viagem para curtir os parques temáticos.

Foto do Disney Dream, navio da frota da Disney Cruise Line
O Disney Dream foi a nossa casinha por 5 dias

Como eu sabia que teria a oportunidade de fazer o nado com golfinhos nessa viagem, já fui logo fazendo minha lição de casa e pesquisei as opções de passeio disponíveis. A parada era em Nassau, e o maior atrativo por lá é o Atlantis Paradise Island – um resort completo cheio de atrações como praia privativa, parque aquático, kayak, stand up paddle e a baia dos golfinhos.

Reservando o passeio

Eu sabia que teria a opção de fechar o passeio direto com o Atlantis no site deles e sairia razoavelmente mais barato do que se eu fechasse no site da Disney. Já estava quase dando uma de espertão e fechando por lá, quando parei pra pensar: mas péra, como vou sair do navio e chegar lá no resort? Será que dá pra ir a pé? Talvez pegar um Uber.

Foi quando decidi olhar no Google Maps e descobri que o Atlantis fica a 3 km do porto onde o navio chega, e não tem Uber por lá. Ou seja, além do preço do passeio ainda teria que me virar para chegar no local, e provavelmente ter que negociar com taxistas malandros prontos pra cobrar o triplo do preço justo e ainda ficar toda hora preocupado em não perder a hora de voltar para o navio, já que não ia ter nenhuma garantia de que eu conseguiria um taxi de volta. Em geral, tem sempre muita oferta de taxi em hotéis e em portos, mas ainda assim preferi não precisar me preocupar com isso.

Mapa mostrando que o terminal de cruzeiros fica no centrinho da cidade, e o Atlantis em uma ilha separada.
O terminal de cruzeiros fica no centrinho da cidade, e o Atlantis em uma ilha separada.

Além do mais, caso houvesse imprevisto que mudasse o dia que visitaríamos este porto ou nos impedisse de parar lá, preferi ter o conforto de deixar a Disney cuidar de qualquer reembolso ou reagendamento para mim – coisa que não teria se fechasse direto com a Atlantis. 

Conclusão? Fechei o passeio com a Disney mesmo, ainda que pagando mais. Eles eram responsáveis por toda a organização de levar e trazer para o navio, além de ter a segurança e tranquilidade de não ter que ficar negociando preço de taxi com ninguém. Paguei a mais pela tranquilidade e conforto. Acho que sou meio traumatizado pelos perrengues que passei quando morei na Índia e tinha que negociar até o preço do quilo do frango, mas se você tiver mais paciência do que eu, poderá economizar um bom valor se fechar direto com eles.

O dia do passeio

Quando finalmente chegou o dia, eu acordei tipo criança no Natal quando sabe que vai ganhar presente, sabe? Pulei da cama e já fui me arrumar pra não perder a hora. A gente tinha que fazer o check in lá no D-Lounge às 9 da manhã para retirar os adesivos de identificação e se organizar nos grupos de passeios. Como o nado com golfinhos não era o único disponível, cada um tinha que ir para um lugar específico do navio e receber um adesivo de identificação diferente, correspondendo ao seu passeio pago.

A Bia ia fazer o passeio do aquário com parque aquático no Atlantis então o ponto de encontro dela era separado. Já a Rê, ia comigo fazer o passeio de Observer para assistir minha experiência e ainda curtir o dia em Atlantis também. O local de encontro do nosso passeio era junto, apesar do adesivo de identificação ser diferente. Combinamos de mais tarde encontrar a Bia lá no resort para curtir o resto do dia.

Encontrei com a Rê no local combinado e seguimos juntos para o D-Lounge. Já na entrada os funcionários do navio fazem uma pré-checagem dos documentos pra ter certeza que ninguém teria problema para sair e voltar do navio. Logo de cara já fui barrado no primeiro item: eu não tinha trazido meu passaporte! Sai correndo até a cabine, peguei meu passaporte e quando voltei para o D-Lounge, fui barrado no segundo item: quando busquei meu passaporte, esqueci a chave dentro do quarto (necessária para entrar e sair do navio).

Voltei de novo correndo pra cabine para buscar a chave enquanto a Rê entrava em contato com a Bia (para ela abrir a cabine pra mim), e fui só imaginando que todo mundo ia descer do navio sem mim e eu não ia mais poder fazer o passeio. Quando cheguei, a Rê estava na porta do D-Lounge me esperando:

– Eles já foram embora? – perguntei confirmando meus piores medos

– Foram, eu tentei segurar mas não tinha como! – a Rê falou. Eu nem tive tempo de absorver os fatos quando ela emendou – brincadeira!!! To te enchendo, tá todo mundo aí dentro, vem!

Foto da orientação antes do nado com golfinhos

Ufa! Dessa vez eu passei em todos os critérios e me juntei ao resto do grupo. Entrei ofegante e ficamos sentadinhos esperando alguns minutos ouvindo umas piadas que um funcionário da Disney contava no palco para passar o tempo.

O cara contando piada e todo mundo de boa enquanto eu fazia minha meia-maratona matinal. Ficamos ali mais uns bons 15 minutos (eu me recuperando da meia maratona matinal) até que chamaram nossos personagens para seguir em direção à saída do navio e descer para o porto. No processo de saída, eles pedem pra mostrar o passaporte e o cartão da chave do quarto, são os dois documentos importantíssimos que você precisa para poder sair do navio em Nassau (agora já aprendi :P).

Já fora do navio, seguimos até um funcionário que estava com uma placa com os nossos personagens, para pegar as pulseirinhas de identificação. Depois disso, fomos todos divididos em vans para seguir para nossos passeios. A van levou a gente direto até o Atlantis e o trajeto não levou mais do que uns 15 minutos, passando pelas ruas do centro de Nassau enquanto o motorista fazia algumas piadas pra divertir o pessoal. Até aí foi tudo super organizado.

Saindo do navio já tinha a divisão de grupos para levar para o transporte. Super organizado.
Saindo do navio já tinha a divisão de grupos para levar para o transporte. Super organizado.

Quando descemos da van, ficamos todos meio perdidos sem saber para onde ir. A gente foi meio seguindo o fluxo e andando pelo complexo do hotel (que é gigante) e procurando as placas de Dolphin Cay, que é a baía onde ficam os golfinhos e onde iria acontecer a experiência.

Foram uns bons 15 minutos de caminhada até chegar no Dolphin Cay, e a esse ponto o grupo já tinha se dispersado e a gente não sabia exatamente aonde ir. Vi outra família do nosso grupo buscando pelo ponto de encontro para o nado e eles brincaram: estamos seguindo vocês! E eu respondi meio em tom de brincadeira porém rindo de desespero: a gente também está seguindo vocês!

Foto do resort Atlantis, em Nassau. É uma bela caminhada dentro do resort até chegar em Dolphin Cay
É uma bela caminhada dentro do resort até chegar em Dolphin Cay

Acabamos perguntando para um funcionário ali na baía que nos mostrou que na nossa pulseirinha tinha um horário e um número, que era aonde a gente tinha que ir para pegar a roupa de neoprene e passar pela aulinha informativa antes do nado. Lá eles dão a roupa, kit de snorkel e pé de pato e uma chave para um armário, onde podemos deixar mochila e os pertences. Eles não deixam levar nada junto no nado: nem celular, GoPro, nada do tipo, então tem que deixar tudo lá mesmo.

Foto do Henrique recebendo o kit de snorkel, que é brinde e pode levar pra casa
O kit de snorkel é brinde e pode levar pra casa!

Em seguida, fomos em um grupo de umas 20 pessoas para uma sala de aula com um telão, onde um instrutor deu algumas informações básicas sobre os golfinhos e focou bastante no que NÃO podemos fazer: em quais partes dos golfinhos não pode encostar, ou que não encostar com muita força e por aí vai.

Depois da aulinha, ele separou a gente em grupos de até 6 pessoas. Eu fui ficando por último e já me veio a memória das aulas de educação física do colégio que ninguém me queria no time, mas tudo bem. Fiquei por último mesmo, paciência, mas isso não influenciou em nada na experiência!

Foto do Henrique em frente ao "piscinão" disfarçado de praia onde ficam os golfinhos
A praia artificial onde ficam os golfinhos é bem funda, não dá pé não

Saímos da salinha de aula que fica ao lado da baía onde ficam os golfinhos e seguimos nossa instrutora. Ela que disse que todo mundo tinha que obrigatoriamente colocar o colete salva-vidas. Fomos entrando na água (que parecia como se fosse uma praia artificial) e ia ficando mais fundo conforme a gente avançava. Até que chegamos ao ponto onde não dava mais pé pra ninguém, e ficou claro o nome do passeio escolhido: Deep Water (água profunda).

Confesso que quando eu estava escolhendo as opções de passeio antes da viagem, fiquei tentado a pegar a experiência Shallow, que é no raso, porque imaginei que a Deep Water seria em alto mar, com água gelada e ondas batendo. Aquela confusão toda que só o mar proporciona. Mas obviamente foi besteira minha, e é em um tanque com água controlada e sem ondas (o segundo “ufa” do dia), e depois ficou claro que a experiência Deep Water é muito mais legal e interativa do que no raso, mas eu vou chegar nessa parte já já 🙂

Foto de um grupo fazendo o nado no raso.
Esse era um grupo fazendo o nado no raso. Não tem a melhor parte, é que ser empurrado e pegar carona no golfinho!

Como é o Dolphin Cay Deep Water Interaction

Estávamos todos dentro da água, e as instrutoras ficaram do lado de fora, em uma ilhazinha que fica no meio do que agora eu vou chamar de “piscinão”.

Foto dos visitantes no piscinão e as instrutoras na ilhazinha
A gente no piscinão e as instrutoras na ilhazinha

Elas começaram a instruir a gente a se espalhar mais que ela ia chamar um golfinho para nadar em volta da gente. A gente foi orientado a ficar boiando de barriga pra baixo e respirando pelo snorkel para ver o golfinho de perto passando do nosso lado. As instrutoras também nos incentivaram a estender a mão pra encostar nos golfinhos enquanto eles passavam.

Foi um aquecimento super legal para ir se familiarizando com os animais e ir se acostumando com a máscara e óculos de snorkel. Não sei vocês, mas eu nunca tive muito contato com essas coisas de mergulho e penei um pouco com isso: a máscara ficava embaçando e entrava água no tubo por onde eu deveria estar respirando. Passei um perrenguinho nesses primeiros minutos, mas depois acabei acostumando com o esquema.

Foto do Henrique com o golfinho durante o cruzeiro da Disney, no Atlantis das Bahamas
Dúvida cruel: não sei se brinco com o golfinho ou desembaço a máscara.

Experientes em snorkeling que me corrijam, mas a minha dica pessoal é: ajuste a máscara bem justinha ao rosto, e não pode deixar nenhum fio de cabelo na testa ou nas laterais invadindo a parte de dentro da máscara, porque isso vai fazer entrar água ou embaçar o vidro. Essa técnica funcionou comigo, e inclusive me ajudou a mergulhar no dia seguinte em Castaway Cay e ver o Mickey submerso que tem lá, mas isso é assunto pra outro post 🙂

Como eu fui um dos últimos do grupo a entrar, fiquei mais pra trás e fui “voluntariado” pelas instrutoras a ser o primeiro a interagir individualmente com o golfinho. Tinha entrado água no meu ouvido e eu estava meio surdo, então sofri um pouco pra entender as instruções que elas me explicaram – vale lembrar que as instruções são todas em inglês.

Foto dos visitantes no piscinão e as instrutoras na ilhazinha
Sorrindo e fingindo que entendia tudo, mas com 10% da audição.

O legal de ter a Rê como observadora comigo é que ela pôde ficar ali na parte rasa da praia vendo tudo e tirando fotos como a daqui de cima. Infelizmente eles não deixam chegar mais perto do que isso (e a Rê bem que tentou), nem andar na ilhazinha onde estão as instrutoras (a Rê tentou também), mas já deu pra fazer registros legais mesmo de longe.

Se eu estivesse sozinho ou se todo o meu grupo estivesse nadando comigo, não teria nenhum registro de longe, só as fotos dos fotógrafos oficiais que ficam ali pertinho e são caríssimas – conto mais sobre isso no final da avaliação.

Primeiro, fui orientado a ficar ao lado do golfinho para tirar foto junto, enquanto ele ficava com a cabeça pra fora. Eu podia colocar o braço em cima dele, mas sem colocar muito peso para ele não se assustar e afundar. Eis o resultado:

Foto do Henrique com o golfinho durante o cruzeiro da Disney, no Atlantis das Bahamas
oi!

Em seguida, foi hora de alimentar ele. Peguei um peixinho de uma bacia que as instrutoras tinham e joguei na boca do golfinho. Foi aí que criamos intimidade e ficamos amigos, porque nada como comida pra quebrar o gelo, não é mesmo?

Foto do Henrique com o golfinho durante o cruzeiro da Disney, no Atlantis das Bahamas
Amizade verdadeira <3

Depois, era hora de nadar com os golfinhos. As instrutoras me orientaram a ficar um pouco mais afastado da beirada da ilhazinha, boiar de costas e juntar as pernas bem esticadas, me alertando que teria uma surpresa. Como eu estava sendo o primeiro do grupo, não fazia ideia do que esperar! Se você for fazer a experiência e não quiser saber os detalhes pra não estragar a surpresa, sugiro pular os próximos 2 parágrafos e fotos!

Eu estava lá boiando tranquilamente quando, de repente, o golfinho surgiu por baixo, fez a curva e começou a me empurrar pra trás com o bico nos meus pés! Eu não estava esperando por isso e levei um susto, mas lembrei que elas falaram pra deixar a perna sempre esticada e lá fui eu empurrado pra longe, até o golfinho decidir parar e me abandonar lá no meio do piscinão.

Foto do Henrique com o golfinho durante o cruzeiro da Disney, no Atlantis das Bahamas
Minha desconfiança quando ele começou a me empurrar com o bico

Não sabia muito bem o que fazer agora, se deveria nadar de volta sozinho ou se tinha mais alguma surpresinha. Por um milagre, consegui ouvir a instrutora gritando pra eu agarrar na barbatana que ele ia passar e me trazer de volta. Em seguida ele voltou e passou do meu lado devagarzinho, só faltou falar um “sobe aí, migo!” e lá fomos nós de volta para a beirada da ilha.

Foto do Henrique com o golfinho durante o cruzeiro da Disney, no Atlantis das Bahamas
Caroninha básica nas costas do golfinho.

De volta à beirada, o resto do grupo estava morrendo de rir de toda a situação. Acho que ninguém estava esperado por esse tipo de interação, e todo mundo parecia animado pra ter sua vez. Na hora de ser o cobaia ninguém quis, né? Mas tudo bem!

Depois disso foi a parte menos divertida, que cada um foi fazendo o mesmo que eu fiz, um a um, enquanto o resto do grupo ficava observando. Depois que todo mundo teve sua vez, a gente ainda nadou pertinho dos golfinhos mais um pouco, e depois eles fizeram um show de acrobacias pra gente.

Foto do golfinho saltando na piscina, com o resort Atlantis ao fundo
Golfinho saltitante

A experiência toda durou por volta de 30-40 minutos, e logo a treinadora já dava sinais de que era hora de nos despedirmos e começar a sair da água.

Passou tudo muito rápido, eu queria mesmo era dar mais uma voltinha de golfinho ali no piscinão, mas eles também mereciam descansar depois de brincar com a gente, né?

Depois do passeio

A gente foi saindo da água e indo em direção aos armários. Lá tinha toalhas e um lugar pra gente se trocar, e peguei minhas coisas pra me arrumar – não sem antes dar um depoimento para o nosso canal do YouTube, que você pode ver dando play aqui embaixo:

Saindo de lá, passamos para ver as fotos dos fotógrafos e óbvio que tinham ficado muito melhores do que as tiradas pela Rê lá de longe, né? Eles são bem espertos em manter o monopólio dos ângulos bons, e cobram caro por isso. Os preços atuais são:

  • 1 foto 8×10 impressa: US$32
  • 6 fotos 4×6 impressas: US$90
  • 6 fotos digitais: US$90
  • Todas as fotos digitais: US$170
  • Todas as fotos digitais em um pen drive: US$190

A Rê viu a minha cara de amor para as fotos e minha cara de espanto para os preços e decidiu me dar o pacote de fotos de aniversário adiantado. Presente pra mim e presente para o blog, como ela mesmo disse! hehe Antes de comprar, a gente quis primeiro garantir que na hora de baixar as fotos, dava pra tirar aquelas molduras bregas com data, desenhos e detalhes horrorosos, que pelo menos a gente detesta. A foto fica limpinha como as que estão aqui – bem que o pacote de fotos do navio também podia ser assim!

Foto do Henrique com o golfinho durante o cruzeiro da Disney, no Atlantis das Bahamas
Só os fotógrafos oficiais conseguem capturar esses momentos e ângulos.

O ingresso do passeio dos golfinhos dava direito também a:

  • Curtir a praia privativa do Atlantis
  • Passear pelo Aquaventure, o complexo aquático do resort com piscinas e tobogãs
  • Comida!

A gente ganha um voucher com uma lista de restaurantes/quiosques espalhados pelo resort, e podemos ir a um deles e retirar uma comida no estilo fast-food.

As opções não eram nada elaboradas e nem super apetitosas: era hambúrguer com batata frita, cachorro quente ou salada. Com tanta comida gostosa no cruzeiro, essa foi definitivamente a refeição menos interessante da viagem inteira, mas pelo menos não tivemos que gastar pra comprar comida por lá pois já estava incluso no pacote.

Ficamos um pouco ali no Aquaventure, mas só para alinhar as expectativas: não é nada tipo os parques aquáticos de Orlando, tá? Tem um ou outro tobogã, piscina de correnteza e é isso aí. Para a gente, é mais do que o suficiente para se divertir e relaxar!

Foto de um dos tobogãs mais radicais do Aquaventure, imitando uma pirâmide maia
Esse é um dos tobogãs mais radicais do Aquaventure, com essa temática Maia

Em seguida, encontramos a Bia que estava passeando no aquário e pegamos a van de volta para o porto. De lá, antes de voltar para o navio, andamos até Junkanoo Beach. Essa é uma praia pública que fica a uns 10 minutos de caminhada do terminal, e é uma ótima opção para quem não quer gastar com passeio na parada em Nassau. É só andar um pouquinho pelo centrinho da cidade até chegar lá, onde não se paga nada pra entrar.

Foto do mar azul turquesa de Junkanoo, uma praia pública de Nassau pertinho de onde para o navio.
Junkanoo é uma praia pública de Nassau pertinho de onde para o navio

Tem alguns quiosques vendendo comida e bebida, e tem que pagar se quiser cadeira e guarda-sol, mas a gente não ficou muito tempo e se revezou com as coisas para dar um mergulho no mar sem deixar os pertences largados lá.

Caminhamos de volta até o terminal (passando no Starbucks no caminho pra pegar um cafézinho) e passamos pelo procedimento de segurança para embarcar de volta para o navio.

Afinal, vale a pena o nado com golfinho?

Como sempre, valer a pena é muito relativo, né? O que vale a pena para um nem sempre vale para outro, e o que cabe no orçamento de um pode não necessariamente caber no do outro, e nem por isso significa que o aproveitamento vai ser comprometido por conta disso.

O valor do passeio hoje com a Disney fica em torno de US$350 por adulto, e US$320 por criança (de 6 a 9 anos). Pra poder participar, é preciso ter 6 anos completos ou mais. Se fechar direto com o Atlantis, deve ficar uns 100 dólares mais barato, mas vale checar direitinho no site do resort para ver os valores exatos.

Meus pontos são:

  • O passeio é caro? É.
  • Eu faria uma segunda vez? Provavelmente não.
  • Eu indicaria para meus amigos fazerem pela primeira vez? Com certeza!

Nadar com golfinhos é uma experiência única que a gente não tem oportunidade de fazer todo dia. Se essa é uma oportunidade única para você (como foi pra mim), e não vai desbancar o orçamento total da viagem, eu diria: faça! Eu adorei!

Se você já fez o nado com golfinhos em outra viagem ou até mesmo no Discovery Cove, em Orlando, provavelmente a experiência será bem parecida com a que você já teve e nesse caso pode não valer a pena. A não ser que você tenha uma conexão mega ultra especial com os golfinhos e queira encontrá-los com frequência. De qualquer forma, mesmo não pensando em repetir, foi uma experiência super marcante que adorei fazer!

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