Como dirigir em Orlando e nos Estados Unidos
Neste post
Quando eu morava em São Paulo, era muito estressante dirigir dentro da cidade e no meio do trânsito caótico de todos os dias. Eu realmente não gostava de dirigir. Mas nos EUA, principalmente em Orlando, o prazer de dirigir reaparece e eu curto muito explorar as organizadas e limpas ruas da cidade.
Já falamos algumas vezes aqui no blog que, na nossa opinião, o melhor jeito de se locomover por Orlando é alugando o carro. Porém, muita gente ainda tem um pouco de receio de sair guiando em um país que não está habituado. Por isso resolvi destrinchar a experiência da direção nos EUA, pra que não sobre nenhuma insegurança na hora de pegar no volante.
Nessa matéria falarei sobre alguns pontos que mais preocupam os turistas que vão alugar carro e dirigir nos EUA. Mas aqui vão alguns outros links importantes caso você esteja com dúvidas específicas:
- Para saber mais sobre como alugar carro em Orlando Orlando, clique aqui.
- Se quiser tirar suas dúvidas sobre pedágios, clique aqui.
- Para saber tudo sobre viajar de carro entre Miami e Orlando, clique aqui.
- Se você quer alugar um carro dentro da Disney, clique aqui.
- Qual é a melhor e a pior locadora de Orlando? Clique aqui para descobrir.
Dirigir em Orlando é muito tranquilo. As ruas são largas, muito bem asfaltadas, é difícil encontrar buracos e os motoristas são educados e calmos (mas sempre tem os turistas né?). Em geral, as velocidades são respeitadas e não se corre muito nem nas ruas nem nas estradas.
Mapa geral de Orlando
Assim como em muitas cidades dos EUA, dirigir em Orlando fica mais fácil se você pensar nos pontos cardeais: Norte (N – North), Sul (S – South), Leste (E- East) e Oeste (W – West). O aeroporto internacional fica no extremo Leste da cidade. Já o complexo da Disney fica no extremo Oeste. Ao Norte, você encontra Downtown Orlando, o complexo da Universal e pontos de compras importantes como o Mall at Millenia e um dos dois Premium Outlets. No extremo Sul, se localizam as cidades de Lake Buena Vista, Celebration e Kissimmee.
Orlando é cortada por diversas rodovias, sendo a mais importante a I-4. É por essa inter-estadual que passam todos os pontos mais importantes da cidade. Sem dúvida, todo mundo que vai passar alguns dias em Orlando vai dirigir muito pela I-4. As outras rodovias são numeradas, mas você só vai precisar conhecer duas ou três delas no máximo. Além dessas, existe a Turnpike, que é a rodovia que liga Miami a Orlando. E clique aqui para ver dicas de como ir de uma cidade para outra.
A I-4 faz o caminho Leste-Oeste, então você vai reparar que sempre que for acessá-la, poderá dirigir ou no sentido W (Oeste) ou no sentido E (Leste). Já que ela corta a cidade na diagonal, sempre que você pegar o sentido W, irá dirigir meio que para baixo e sempre que pegar no sentido E, para cima. Se você pegar a I-4 no sentido W, vai depois de 1h chegar em Tampa, onde fica o parque Busch Gardens.
Outra importante via que corta Orlando de Norte a Sul é a famosa International Drive. Essa grande avenida começa no Norte da cidade, bem em frente ao Premium Outlet e acaba no Sul, em Lake Buena Vista, bem pertinho de uma das entradas da Disney. Para percorrê-la por inteiro, você pode perder uns 30 minutos dependendo do trânsito e da sua sorte com os semáforos.
O trecho da International Drive que vai do SeaWorld até o hotel Endless Summer é o mais popular, com dezenas de hotéis, restaurantes, lojas e pequenas galerias. É nesse trecho também que a maior parte dos turistas se hospedam e, como consequência, onde se concentram muitos roubos e furtos que acontecem na cidade. Deixar de dirigir por ali? Impossível. Evitar na medida do possível? Uma boa ideia!
Chegando a Orlando
Como disse no início, o Aeroporto International de Orlando fica localizado na “Zona Leste” da cidade e há vários caminhos possíveis para se chegar até as regiões onde a maior parte dos hotéis está localizada. Os mais tradicionais são através das rodovias 417, que vem margeando a cidade ao sul, ou a 528 que corta a cidade ao meio. Ambas rodovias “desembocam” na I-4, então não importa muito a que você escolher dirigir, todos os caminhos levam ao mesmo lugar. Além disso, as duas possuem pedágios em seu curso, por isso esteja preparado para pagar alguns poucos dólares para chegar até o seu hotel.
A saída do aeroporto é extremamente bem sinalizada, então assim que pegar o seu carro alugado, conforme já ensinamos aqui no VPD (clique aqui se você ainda não viu a matéria sobre aluguel de veículos), vai ser fácil sair da região do aeroporto e pegar uma das estradas que te levam a Orlando. De qualquer forma, minha dica é sempre estudar os caminhos no Google Maps antes da hora de dirigir, a fim de se sentir mais confortável quando estiver no volante.
Já que eu nunca gostei muito de GPS, nas primeiras viagens a Orlando em que teria que dirigir eu sempre levava uma rota impressa caso algum imprevisto acontecesse. Você ainda pode:
- Alugar um GPS na locadora do seu veículo.
- Comprar um dentro do aeroporto (existem algumas “vending machines” da Best Buy Express no próprio terminal).
- Comprar um em alguma loja ou supermercado próximo.
- Baixar um app de GPS offline no seu celular, ou se tiver um chip de celular com dados nos EUA, usar o Waze ou Google Maps.
São várias alternativas pra quem quer fugir do bom e velho mapa, do qual eu ainda sou fã e é distribuído de graça pelas locadoras.
Dirigir um carro automático
Uma das principais particularidades dos EUA é que, ao contrário do Brasil, é muito difícil você encontrar um carro manual, ou seja, com câmbio de marchas do jeito que estamos acostumados. Por mais que os carros automáticos tenham começado a ficar mais populares no Brasil nos últimos anos, muita gente vai dirigir um pela primeira vez quando chega nos EUA. Todos os carros alugados vão ser com câmbio automático. Me arrisco dizer que talvez uma locadora ou outra tenha um para alugar, mas eu não contaria com isso se fosse você. Eu mesmo nunca vi.
No fim das contas, o carro automático é muito mais fácil de dirigir e depois de alguns quilômetros rodando, você pega o jeito. O câmbio é dividido nas seguintes letras:
- P (modo parking ou estacionamento/parado) que é necessário para estacionar o carro. Se o câmbio não estiver no P, você não consegue dar partida no veículo.
- R (modo reverse ou marcha ré) que não necessita muita explicação. Em geral, por uma questão de segurança, essa marcha “não entra” caso o veículo esteja em movimento.
- N (modo neutral ou Ponto Morto) é o ponto que o carro fica com as rodas livres e nenhuma marcha engatada.
- D (modo drive ou dirigir) que é o modo usado em quase todo o tempo que você dirigir o carro, e as marchas vão mudando conforme a necessidade. Sem você ter que se preocupar em mudá-las.
- Os modos M, D3 e D2 são modos utilizados para quem quer trocar de marchas manualmente ou quer limitar quais marchas automáticas serão usadas. Nunca uso essas daqui.
Existem vários vídeos no YouTube que ensinam a dirigir um carro automático, mas não fiquem preocupados. É realmente muito fácil. Algumas dicas:
- Coloque a sua perna esquerda o mais longe possível dos pedais e use somente sua perna direita para acelerar e frear. Tente esquecer que a sua perna esquerda existe, já que o carro automático não possui embreagem e se você tentar pisar numa embreagem inexistente, vai acabar pisando no freio.
- Em quase todos os modelos de carro, você só conseguirá tirar a chave da ignição e também dar partida no carro se a alavanca de câmbio estiver no modo P. Além disso, para dar partida no carro, também é preciso pisar no pedal do freio.
Como nos carros de transmissão manual, na hora de pisar nos pedais do freio e do acelerador, pise levemente e pouco a pouco.
Leis de trânsito americanas
A legislação de trânsito nos EUA difere muito pouco do que temos no Brasil, então não fique preocupado em tomar multas por coisas que você também não faria nas ruas do nosso país. Apesar disso, algumas considerações são importantes na hora de dirigir por Orlando:
- Velocidade: nos EUA a medida de velocidade oficial é a MPH (ou milhas por hora) e não quilômetros por hora como estamos acostumados. Isso não é um problemão pois a velocidade máxima marcada nas placas ao lado das rodovias é também a mesma marcada pelo velocímetro no painel do carro. Então é só dirigir dentro do limite que está tudo certo. Em geral, as velocidades máximas variam entre 55 a 70 mph (90 a 105 km/h) nas rodovias, e de 20 a 30 mph (32 a 48 km/h) em áreas residenciais.
- Faróis: a regra por lá é igual a daqui: ao cair a noite, o uso do farol baixo para dirigir é obrigatório. O meu pai foi parado 3 vezes na estrada em uma viagem à Orlando e por sorte não levou multa em nenhuma delas, mas você não quer correr o risco né?
- Conversão à direita: uma particularidade nos EUA é que mesmo que o sinal esteja vermelho, se você estiver na faixa da direita, você pode virar à direita sem nenhum problema, desde que não tenha nenhum outro carro vindo de outra direção. Em algumas esquinas, você ainda vai encontrar placas dizendo que a conversão é proibida no “red light”, mas se não tiver essa placa, pode seguir e virar a direita livremente.
- DUI: assim como no Brasil, dirigir sob influência de álcool, bem como qualquer outra substância, o chamado DUI (driving under the influence) é considerado crime nos EUA, então pense duas vezes antes de tomar aquela cerveja e pegar o carro depois.
- Idade para dirigir: nos EUA, cidadãos americanos acima de 16 anos podem tirar habilitação para dirigir, porém as locadoras nos EUA não alugam veículos para menores de 21 anos. Os que tem entre 21 e 24 anos também pagam uma taxa extra para alugar um carro (em geral de $25 dólares/dia).
- Habilitação: já explicamos isso na matéria sobre aluguel de carro (clique aqui para ler), mas a nossa CNH comum é válida para dirigir na Flórida. Não é necessário emitir a carteira internacional.
- Estacionamento: sempre fique atento às vagas reservadas para quem tem necessidades especiais. As multas nesses casos podem ser bem salgadas. Nos EUA, quase nenhum carro possuí placa na frente, somente atrás. Se esse for o caso do carro que você alugar, tome cuidado para não estacionar de ré (portanto escondendo a placa), pois isso pode lhe render uma multa.
- Sinalização: eu imagino que as placas de trânsito do mundo são feitas para serem entendidas por todos, então é meio que de praxe saber que o número em uma placa na beira da estrada provavelmente faz referência ao limite de velocidade permitido para dirigir ali. Os semáforos (ou sinais, sinaleiras, faróis…) seguem o modelo comum verde (seguir), amarelo (atenção) e vermelho (parar). Então nesse ponto, não existem grandes novidades a não ser por dois pontos.
- U-Turn: pra mim, os U-Turns mostram a facilidade em se viver e dirigir nos EUA. Não sei se é uma coisa de São Paulo somente, mas em quase todas as avenidas, para se pegar a mão contrária, é necessário fazer um retorno completo no sentido horário, entrando dentro do bairro. Já em Orlando, quase todas as avenidas tem os famosos U-Turns, em que você entra à esquerda em um recuo para virar para o outro sentido. O mesmo é permitido nos semáforos, a não ser nos casos em que há uma placa de U-Turn com uma faixa proibindo a manobra.
- Only(seta na rua): isso não é tão novidade por aqui, mas nos EUA é altamente respeitado. Veja bem: às vezes você está em uma rua com 4 faixas e muito trânsito. Os carros se enfileiram nas 3 faixas da esquerda mas a 4ª faixa, a da direita, está vazia. O espertão então decide pegar o atalho por ela e quando chega lá na frente, pimba, é uma faixa exclusiva para quem vai virar à direita. Essa historinha foi para contar que ao dirigir nos EUA, é importante prestar atenção na sinalização das placas e das ruas, para que você sempre entre nas faixas corretas. Perdeu? Não se estresse pois logo à frente há grandes chances de você encontrar um U-Turn e conseguir fazer o retorno.
Pagando pedágios na Flórida
Outra dúvida frequente entre os leitores que pretendem dirigir é sobre os pedágios que existem nas estradas que cortam Orlando. Via de regra, nada é muito diferente do que no Brasil: os pedágios, chamados de toll em inglês, custam entre $0,75 e $1,75 e quase todos oferecem 3 opções distintas de pagamento.
- Change receipt / Change Provided: pedágio comum, onde você para com o seu carro no guichê, paga com dinheiro ou moedas, recebe o troco e segue a viagem após o sinal verde aparecer na sua frente.
- Exact coins: muito similar ao pedágio comum, esse não tem atendente e exige que o pagamento seja em moedas e no valor exato. Como todos os pedágios têm um valor múltiplo de $0,25, basta dirigir com algumas moedas e jogar na cestinha o total daquele pedágio. Para quem viaja sem moedas, minha dica é comprar uma água ou algum outro item baratinho antes de sair do aeroporto, pra trocar dinheiro por moedas. Sempre ando com uns 5 dólares em moedas de 0,25 no console do carro. De qualquer maneira, fique despreocupado, pois são poucos os pedágios em Orlando que só aceitam Exact Coins.
“Felipe, e o que eu faço se chegar no pedágio, ele só aceitar moedas e eu não tiver nenhuma?”. Já aconteceu duas vezes comigo. O que eu fiz? Fui em frente! Uma sirene tocou e eu continuei dirigindo como se nada tivesse acontecido. Na primeira viagem, recebi uma cobrança da locadora no valor de $3,75 a ser paga com cartão de crédito. Na segunda vez nem me cobraram nada. Agora eu já ouvi gente falar que foi cobrado por um valor bem acima do valor do pedágio por ter violado o pagamento. A dica é: se você tiver as moedas, pague e siga em frente. Se você não tiver as moedas, passe e saiba que você corre o risco de pagar ainda mais no fim da sua viagem, mas você não será impedido de passar e nem será preso por não pagar o pedágio. - E-Pass / Sun Pass: esses são os guichês de pagamento automático para quem usa os sistemas iguais ao Sem Parar / Via Fácil aqui do Brasil. Em geral é mais utilizado pelos americanos, mas há alguns anos vêm sendo oferecidos pelas locadoras de veículos. Cada uma tem uma regra diferente, mas o modelo mais comum atualmente é o da cobrança no final da viagem. Passando na faixa do E-Pass / Sun Pass, a locadora vai recebendo todo o seu gasto com pedágios e no fim da viagem, desconta o valor do cartão de crédito que você deixou como caução na retirada do veículo. As locadoras cobram alguma taxa para usar o serviço, então não deixe de se informar sobre como funciona a sua. No link abaixo nós explicamos como cada locadora cobra o serviço de pedágios.
Fiz um vídeo abaixo mostrando como funcionam as duas primeiras maneiras de se passar no pedágio em Orlando. Além disso, veja aqui todas as nossas dicas sobre pedágios em Orlando – inclusive sobre como funciona o SunPass. Espero que ajude!
Abastecendo o carro
Uma das coisas mais curiosas para quem vai ao EUA pela primeira vez é se deparar com postos de combustível sem frentistas ou atendentes para abastecer o seu carro. Lá o serviço é completamente self-service e cada um é responsável por encher o tanque do seu carro.
Ao chegar no posto e estacionar ao lado da bomba, você vai ter que escolher uma forma de pagamento para abastecer. Dica: sempre verifique qual é o lado que está a portinha do tanque de combustível do carro que você alugou. Eu nunca verifico e sempre tenho que ficar manobrando o carro depois. Uma coisa que aprendi é que no painel do carro você consegue saber qual é o lado do abastecimento do combustível, olhando uma seta que fica ao lado do ícone da bomba de combustível – e isso é universal!
Todos os postos e bombas funcionam com cartão de crédito, mas nem todos os cartões, principalmente os brasileiros, vão ser compatíveis com as máquinas. Por isso, teste primeiro se quiser. Quando ele pedir pelo ZIP code (o mesmo que CEP), coloque 0000, 12345 ou os primeiros 5 dígitos do seu CEP no Brasil. Alguns cartões pré-pagos também funcionam dessa maneira.
Porém, a grande maioria dos postos não vão aceitar os nossos cartões direto na bomba, então você vai ter que ir até a loja de conveniência do posto e pedir para o atendente colocar crédito na bomba onde você estacionou (veja o número da bomba antes de entrar tá?). Em geral eu coloco uns $30, mas você pode colocar mais e se sobrar crédito quando você encher o tanque, basta entrar na loja de volta e pedir o troco pra bomba onde você estava.
Créditos colocados, você deverá voltar até a bomba, escolher o tipo da gasolina (tem a aditivada, a max, a plus, a mega, a ultra….. e eu sempre escolho a mais barata!), tirar a mangueira da bomba, abrir a tampa do tanque de combustível e acionar o gatilho. Em alguns postos, você precisa levantar uma alavanca de suporte da mangueira para a gasolina sair, como eu fiz no vídeo abaixo.
E viu, não se preocupe se deixar cair um pouco de gasolina pra fora. Acontece nas melhores famílias! hehehe
Uma dica importante para quem quer pagar com cartão de débito ou pré-pago. Nesses casos, fique de olho no valor cobrado pelo posto. Alguns postos debitam um valor maior do cartão como segurança e depois devolvem esse valor extra em 24-48 horas. Importante ficar de olho no saldo do cartão para esses casos e também para controlar se o dinheiro foi devolvido direitinho.
Cadeirinha para crianças
A exigência no uso de cadeirinha para as crianças é um motivo de grande debate entre os turistas que viajam para os EUA, e sem dúvida uma das questões mais perguntadas aqui. Na internet existe um grande desencontro de informações e cada site afirma uma coisa. Para sanar as dúvidas, liguei na central de atendimento de Orange County (o condado do qual Orlando faz parte) e conversamos com um representante sobre a obrigatoriedade do uso da cadeirinha.
A lei da Flórida obriga que crianças abaixo de 5 anos estejam sempre com uma proteção extra, enquanto estiverem dentro do carro. Para os menores de 3, a proteção deve obrigatoriamente ser uma cadeirinha que pode ser alugado na locadora onde você retirou o seu veículo, ou comprado em um supermercado ou loja da região. Ah, e para as crianças de até 1 ano ou com menos que 9kg, a cadeirinha deve ser virada para o porta-malas, ou seja a criança tem que ficar de costas para a frente do carro.
Já para as crianças de 4 a 6 anos, a lei recomenda que os pais usem uma das seguintes opções: cinto de segurança adaptado, uma cadeirinha ou ainda o que os americanos chamam de “seat booster”, que é uma espécie de banquinho para deixar a criança mais confortável usando o cinto de segurança comum. Acho que não preciso nem dizer aqui porque todo mundo já sabe, mas ele me lembrou também de nunca usar a cadeirinha no banco da frente. Sempre no banco de trás.
Duvida comum: “A locadora do meu veículo cobra muito caro para usar a cadeirinha deles, posso sair do aeroporto sem ele e comprar em um supermercado mais próximo?“. Poder você pode, mas existe sempre o risco de dar azar e ser multado nesse pequeno trecho até o supermercado, isso sem falar na segurança da(s) criança(s). A lei que obriga o uso da cadeirinha está aí para proteger os baixinhos. Existem vários supermercados e lojas que vendem cadeirinhas mais baratas do que as locadoras cobram, a 10 minutos do aeroporto – veja aqui como localizar o Walmart mais próximo.
Se não quiser arriscar a multa nem a segurança, você também pode retirar o carro sozinho, dirigir até um supermercado próximo, comprar uma cadeirinha e voltar para o aeroporto para buscar o resto da família. De qualquer maneira, a locadora não vai te impedir de sair do aeroporto com a criança e sem a cadeirinha.
Duvida comum 2: “Meu filho precisa de cadeirinha pra andar de Uber? Eles vão deixar eu andar sem?” Os carros do Uber se enquadram na categoria normal das leis de trânsito, e por isso as mesmas regras descritas acima se aplicam. O lado bom é que em Orlando tem a opção de pedir um carro com cadeirinha, mas eles são um pouco mais caros e nem sempre estão disponíveis. Muita gente pergunta aqui se pode pedir um Uber sem cadeirinha, e a resposta é que depende. Depende do motorista aceitar correr o risco de levar multa, ou pior ainda, de acontecer algo à criança no caso de um acidente. Contamos mais sobre como usar Uber em Orlando aqui.
Espero que essas dicas sejam úteis para que todos se sintam confortáveis em alugar um carro e dirigir tranquilos por Orlando.
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Veja as dicas de Nova York no VPD NY.
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