Diário da nossa quarentena em Orlando
Oi pessoal, tudo bem? O post de hoje será um pouquinho diferente, mas vim deixar registrado como tem sido os nossos dias de quarentena aqui em Orlando nos últimos dois meses. Muita gente tem nos perguntado como estamos e como tem sido com as crianças nesses dias de quarentena, e acho que até para minha lembrança no futuro, quero registrar como tem sido passar por toda essa loucura.
Ou seja, vai ser um post pessoal mesmo, com jeitão de “querido diário”, então se você está buscando dicas para a sua viagem, não deve encontrar muitas coisas nesses post (mas encontrará bastante no resto do VPD 😉 ). Gosto de avisar pra ninguém se frustrar, né? Queria aproveitar pra agradecer também todas as mensagens carinhosas que recebi, principalmente no instagram, durante a quarentena. Esse carinho foi muito especial pra gente, viu?
Por que estamos em Orlando?
Como muita gente aqui já sabe, nós moramos em Nova York, um dos locais mais afetados pela pandemia. Quando a gente saiu de casa, lá no comecinho de março, pensamos que seria uma viagem rapidinha de final de semana prolongado só para conhecer a nova atração do Mickey e da Minnie que tinha inaugurado no Hollywood Studios. Viemos para Orlando numa quinta-feira, com planos de voltar no domingo. Viagem rápida, sabe? A gente nem levou mala, só mochila e mala de mão.
Lembro que decidimos ir de última hora e quase desistimos porque a Julia perderia um passeio da escola na sexta-feira. Nas vésperas da viagem, comecei a ficar mais preocupada com o coronavírus, com aeroporto, parques em Orlando e tudo o mais, mas conversei muito com minha mãe (que é médica) e ela me disse que achava que ainda não era o tempo para desistir da viagem, que nos faria bem ir pra um lugar mais quente, mudar os ares um pouco e que o passeio da escola parecia uma chance maior de contágio de qualquer coisa do que nossa viagem.
Nessa época, os únicos casos confirmados em NY eram em Rochester e uma enfermeira do Queens, mas eu tinha certeza que as coisas escalariam rápido por Nova York por causa da densidade mesmo. Ali vive todo mundo amontoado em todo canto, né? De qualquer forma, a gente não tinha idéia de como nossa vida mudaria de repente – acho que nem a gente nem ninguém.
Bom, viemos para Orlando e já ficamos super tensos no aeroporto. A gente é meio traumatizado com viagem porque a Julia já ficou bem doente com virose que pegou em avião, então eu sou sempre a maníaca do álcool gel, desde antes da pandemia.
Olha como são as coisas: a gente tinha algumas máscaras em casa porque a pediatra tinha mandado comprar quando o Dani nasceu. A Julia estava gripada nessa época e queria ficar sempre com o irmão, mas a pediatra dizia que só com máscara até ela melhorar. Pegamos algumas das máscaras e já no avião, o Felipe usou porque sentou do lado de uma mulher que não parava de tossir. Ela ainda ficou ofendida com todo mundo incomodado com a tosse dela e xingou o Felipe no telefone para outra pessoa (foi em espanhol, mas a gente entende né? :P) .
Chegamos em Orlando e já na sexta-feira, o Felipe estava trabalhando e recebeu um comunicado da empresa dele, recomendado home office para a próxima semana. Por conta disso, achamos melhor trocar o voo para a semana seguinte também, mais pensando em tornar a viagem menos cansativa do que qualquer coisa. Realmente não tinha caído a ficha, sabe?
Bom, nos dias que se seguiram a empresa do Felipe prolongou o home office até abril e nós resolvemos começar nossa quarentena aqui. Depois o home office foi prolongado por tempo indeterminado e os parques de Orlando fecharam. As coisas em Nova York foram piorando e não fazia sentido algum enfrentar aeroporto e voltar para o centro da pandemia no país com duas crianças, né? Resolvemos ficar.
Foi uma loucura, porque a gente realmente não tinha se planejado para isso. Tive que comprar algumas roupas pela internet, primeiro pra Juju e pro Dani, mas eventualmente até pra gente também. O casal de amigos mais incrível desse mundo, a Lis e o Rodrigo, foram lá no nosso apartamento em Nova York jogar as comidas que estavam estragando fora, pegar nossas cartas, e esse tipo de coisa. Olha, quem tem amigos tem tudo na vida, e amigos como a Lis e o Rodrigo, se tornam realmente família. Sem palavras pra agradecer essa amizade e a ajuda deles.
E foi assim que viemos parar em Orlando por enquanto. Saudades de casa, saudades das minhas coisas, saudades do meu secador de cabelo (sério, muita!), mas só posso agradecer.
Sem que a gente percebesse, sinto que Deus tirou a gente pela mão do centro da pandemia no país e nos deu a possibilidade de ficarmos bem mais isolados com mais espaço pras crianças, com opção de poder tomar um sol no quintal (não aconteceria em NY). Podem parecer coisas pequenas, mas nos fizeram muito bem.
Nosso dia a dia aqui
A gente está isolado, né? Isolados MESMO. Aqui na Flórida, o governador acabou de iniciar uma fase de relaxamento das medidas de isolamento e é impressionante ver como tem gente achando que a pandemia acabou. Quem me dera, mas não acabou. As projeções mais recentes da Casa Branca indicam que o número de mortes no país deve dobrar por causa do relaxamento do isolamento, o que significa que ficar em casa continua salvando vidas, e é o indicado para quem tem essa possibilidade.
Sim, eu vou bater nessa tecla. Sei que não é todo mundo que tem essa escolha, mas graças a Deus temos a possibilidade de ficarmos isolados, e acho que a única coisa decente que quem tem essa possibilidade deve fazer por quem não tem é sossegar em casa. Já deixo claro esse posicionamento porque não tô realmente com paciência nenhuma pra quem tá indo a praia, a parque, pra blogueiro filmando os locais vazios pra “criar conteúdo” (cê jura?), ou dizendo que tudo bem sair quando começam a relaxar o isolamento social.
A pandemia não acabou, não estamos fora do perigo e todo mundo sabe disso. Me entristece muito ver as coisas que estão sendo colocadas na frente da vida dos outros. Na boa, o que aconteceu com a gente, raça humana? Vamos melhorar e cuidar de quem não pode escolher sair ou não de casa?
Desculpa pelo desabafo a todos que não agem assim, mas acho que vocês devem estar passando o mesmo nervoso que eu vendo tanto egoísmo e absurdos, né?
Desabafo feito, vou contar como estão os dias aqui. A gente tenta seguir o máximo possível uma rotina, para dar senso de segurança pras crianças. A Julia tem tido aula online já há mais de um mês, e eu fico todos os dias impressionada com a capacidade da professora em manter tantas crianças de 3 anos atentas e participativas mesmo à distância. Acho impressionante ver a Julia realmente aprendendo e se desenvolvendo mesmo nessa loucura. Professores são mesmos super heróis, ainda mais à distância.
Outro dia a professora faltou e veio uma outra no lugar, aí não deu tão certo. Todas as crianças ficaram desconfiadas e algumas crianças tentaram fingir que tinham nomes de princesas. Teve uma que enganou a professora mesmo e ficou sendo chamada de Jasmine a aula toda (o nome dela é Emilia!)
Todo dia, ou eu ou o Felipe temos que acompanhar a aula pra ajudar a Julia em determinadas atividades. Tem sido bem engraçado, porque a Juju sempre teve uma vida secreta na escola, algo que descobrimos no ano passado. Ela não fala inglês em casa e antes, nós achávamos que ela ficava mais tímida na escola, até os pais começarem a contar pra gente que os filhos adoravam a Julia, que falavam dela em casa e tal. Bom, agora a gente consegue ver ela falando inglês e participando da aula, e é a coisa mais bonitinha do mundo.
As crianças são muito engraçadas, e até já fizeram alguns encontros aos sábados também. Uma mãe marcou de chamar umas atrizes que trabalham com festa infantil pras meninas fazerem zoom com a Anna e com a Elsa. Algumas meninas amaram, mas a Julia ficou boladona e disse que não era a Anna e a Elsa de verdade, da Disney, que era só alguém de NY. hahahahaha
Apesar de aproveitar e participar da aula, a Juju sente bastante falta de ver os amigos e brincar com eles. Esses dias mesmo na oração que faço com ela a noite, ela pediu pro Papai do Céu acabar logo com o coronavírus pra ela ir pra NY, poder ir na escola dela com os amigos e falar com as professoras dela. Pensa se não chorei, né?
Quando ela voltar, será pro começo de um novo ano letivo em outra escola (ela vai entrar na escola pública no próximo ano letivo). As professoras que davam aula pra ela em NY foram mandadas embora e ela tem aula com a coordenadora da escola (que é ótima também, mas ela sente falta das antigas professoras também). Espero que ela tenha algum dia de despedida, uma formaturinha, ou algo assim.
A aula da Julia vai até a hora do almoço, e quando eu fico com ela, o Daniel é obrigado a ir junto. Quando o Felipe fica, o Dani fica comigo brincando enquanto eu trabalho. O Daniel está aprendendo a sentar aqui, deve aprender a engatinhar aqui e vai começar introdução alimentar aqui. Já está quase metade da vida dele em quarentena – mas tudo bem, porque ele não entende e tá bem com tudo.
Graças a Deus as crianças se dão bem e a Juju é apaixonada pelo irmão. Ela se sente muito importante de ser irmã mais velha e dá a maior trela pro Dani. As vezes é intensa demais ou mandona demais (outro dia acordou, abriu a janela e disse “Dani, você não tá mais com sono, entendeu?!”), então eu preciso ficar de olho o tempo todo pra ela não apertar ele demais ou sei lá, pintá-lo de canetinha ou algo assim.
Fico feliz de ver eles juntos porque além de tudo é uma oportunidade de sozialização também além de mim e do Felipe, especialmente pra Juju. A tarde brincamos bastante e tento sempre fazer alguma brincadeira diferente porque quero que ela sinta o mínimo possível o impacto de não sair de casa, mas é duro não poder ver os amiguinhos.
As vezes a gente fica exausto das brincadeiras (Felipe e eu. A Juju nunca fica exausta!). Semana passada compramos uns jogos novos pra dar uma variada por aqui e foi revigorante. Achamos uns jogos super legais! Quem tiver idéias boas de brincadeiras pra crianças de 3 anos, pode contar aí nos comentários que serei eternamente grata.
Além de brincar bastante, a Julia sempre vai pra cozinha comigo. Ela ama desde sempre e eu também. Quem acompanha mais o blog e nosso canal no YouTube, deve ter visto que estou trazendo algumas receitas de Orlando, já que todo mundo tem cozinhado mais e comida ajuda a matar a saudade da viagem, pelo menos pra mim.
O que vocês não vêem no vídeo é a quantidade de testes diferentes que eu faço até chegar na melhor versão dos pratos que não tenho exatamente uma receita escrita no livro (como algumas que vão aparecer por aqui em breve). Quando consigo o resultado que eu buscava, fico tão feliz. Tem sido tão divertido estes testes, um dos pontos altos da minha quarentena com certeza. A Julia ama ajudar e ficar pedindo pra beliscar (“mãe, me dá queijo!” “mãe me dá chocolatinho!).
Além de cozinhar pro canal, tem também toda a comida do dia a dia que eu faço e a Juju participa quando pode. O Fe normalmente fica responsável pela parte da limpeza, que ele é muito melhor do que eu.
Jantamos cedo, Julia toma banho e depois vai dormir. Nessa hora em geral eu vou gravar vídeo ou trabalhar no blog, enquanto o Fe fica com o Dani que dorme mais tarde. Só depois do Dani tomar banho e mamar antes de dormir, que eu e o Felipe podemos fazer alguma coisa juntos, ver uma série, um vídeo no YouTube ou algo assim. Normalmente isso é depois de meia noite já, e as 7h30 a Juju acorda.
Ah! Alguns dias, quando o Felipe termina de trabalhar no fim da tarde, ou eu vou trabalhar ou a gente vai dar uma volta no condomínio aqui. O condomínio é pequeno e em geral não encontramos ninguém, mas sempre que há outro vizinho caminhando, a gente atravessa a rua e mantém a distância.
Falando em vizinhos, outra surpresa feliz dessa quarentena. O pessoal aqui tem se ajudado como pode. Uma vizinha está costurando máscaras e vendendo a preço de custo. Outra está dividindo o fermento natural (levain) de pão dela com vizinhos que quiserem. A nossa vizinha aqui do lado é brasileira e tem uma filha de 4 anos, chamada Rafaela.
A Rafa e a Juju sempre conversam e brincam “juntas”, cada uma no seu quintal, há uns bons metros de distância. Na verdade a brincadeira delas consiste em mostrar um desenho ou os brinquedos uma pra outra, mas elas se adoram. A Julia fica esperando a Rafa aparecer lá fora, e diz que vai dar vários desenhos pra ela quando o coronavírus passar.
Veja se uma mãe aguenta isso sem se emocionar: na Páscoa, a Rafa veio com a mãe e deixou uma cesta com chocolates, doces e um coelhinho de pelúcia pra Julia. Disse que desinfetou mas falou pra gente desinfetar também. Foi muito especial pra Julia receber esse presente.
Poucos dias depois, estávamos conversando, cada uma no seu quintal, e comentei que em NY as crianças vão pra todo canto de patinete, que o patinete da Juju tava lá. Dias depois, a Rafa deixou um patinete e um carrinho de brinquedo emprestado pra Julia usar na quarentena. Como ela já tem a bicicleta dela, resolveu emprestar pra Julia os outros brinquedos para ela não ficar com saudade do patinete que ficou em NY. Pronto, só de escrever isso já to emocionada de novo.
Você vê, pode ter muita gente que te decepciona em momentos como esse, mas tem pessoas que você nunca esperou nada e que brilham! Vamos focar nessas pessoas que brilharam na quarentena.
Aliás, falando em brilhar, vocês já viram o canal do John Krasinski falando e criando boas notícias? É a minha terapia nos dias mais difíceis, virei fã desse homem! Quando bater a tristeza por aí, assista!!
Compras na quarentena
Compramos tudo online. A gente já comprava muita coisa online antes, mas agora é tudo que é possível mesmo! O Felipe montou uma mesa de desinfecção na garagem (na verdade é uma caixa empilhada, mas vamos chamar de mesa por aqui). Quando as coisas chegam, ele desinfeta e traz pra dentro tudo o que é de geladeira. Frutas e legumes lavamos com água quente e sabão. As coisas que podem esperar, ainda deixamos na garagem de quarentena por pelo menos 3 dias, só por garantia. O Felipe vai botando post-it nas pilhas de coisas com a data que elas sairão de quarentena.
Como infelizmente tem muita gente saindo nas ruas agora que as medidas começaram a relaxar aqui na Flórida, a gente a acredita que a taxa de infecção deve crescer nos próximos dias, então pelo sim, pelo não, resolvemos estocar um pouco mais de comida para nos isolarmos (mas nada no nível sem noção). Também porque eu acho muito chato comprar pouca coisa online. Você faz a pessoa ir lá no supermercado, se expõe pra fazer sua compra e você pede só uma coisinha? Não dá né? Prefiro comprar tudo de uma vez.
A grande maioria dos itens não falta nos supermercado aqui, fora itens de limpeza, alcool gel e essas coisas que não se vê mesmo. Mas comida tem bastante, apesar de limitarem alguns itens para evitar que façam aqueles estoques bizarros e falte pros outros. Acho sensato e sempre deixam comprar uma quantidade legal para consumo de uma família de até umas 4 pessoas.
Nós nem vemos os entregadores. Eles largam tudo na porta e vão embora, só depois abrimos pra pegar. Aliás, só o Felipe busca porque ele não quer que ninguém mais pegue nas coisas “infectadas”.
Altos e baixos
Acho que como todo mundo, a gente vive um mix de sentimentos. Tem hora parece que vai ficar tudo bem, e tem momentos que a gente acha difícil enxergar o fim dessa pandemia. A verdade é que é um desafio não saber quando isso vai acabar, como isso vai acabar, como estaremos, como as pessoas que amamos estarão quando finalmente acabar.
Tem momentos que a gente se preocupa com coisas super banais, como quando eu me lamento de saudades do meu secador de cabelo, e tem horas que a gente para pra pensar nas coisas que realmente estão acontecendo e fica até meio paralisado.
Eu tento não pirar, mas gosto de acompanhar todas as notícias. O Felipe gosta de ver o que o governador de Nova York fala e vê o jornal uma vez por dia. Prefere não ficar acompanhando tudo pra não pirar. Eu, Hike e Bia temos um grupo no whatsapp de apoio mútuo, onde a gente manda as notícias e fala da pandemia sim, porque nós 3 preferimos falar o que tá na cabeça. Cada um com sua abordagem, vamos nos ajudando. Aliás, os dias que a gente liga pro Hike e pra Bia pra jantar/almoçar juntos, são como um abracinho no coração. Faz com que as coisas pareçam mais próximas de como elas eram antes.
Pra mim o mais difícil é estar longe da minha família e saber que os avós não estão vendo o Daniel passar por essa primeira fase da vida. Não é como a gente pensou ou como a gente queria, mas a gente precisa ser forte e fazer nossa parte pra que possamos passar juntos por tantas outras fases. A gente aprende a ser grato pelas pequenas coisas e pelas que realmente importam: saúde, família, estar junto de quem a gente ama. Desacelerar do trabalho, dos compromissos e olhar pra dentro, sabe?
No meio dessa montanha russa de sentimentos, me sinto sim triste, ansiosa às vezes, preocupada com as incertezas profissionais e pessoais, mas também sinto paz de entregar nas mãos de Deus. Faço tudo que posso, faço a minha parte, mas não tenho controle das coisas e entrego pra Deus e peço pra Ele me tranquilizar quando fico nervosa. Sei que nada acontece sem que Ele permita então eu peço que me dê tranquilidade e força mesmo.
Tem hora que eu fico bem nervosa, como você já deve ter percebido. Sou muito emocional e fico me corroendo com o show de absurdos e egoísmo que a gente vê por aí, mas decidi que quero evitar desgastes que não levam a lugar nenhum então tento focar nas pessoas boas, nas surpresas positivas e nos aprendizados que quero levar pra vida. Não consigo sempre ser uma Poliana, e todo dia passo por um nervosinho com alguém, passo umas 3 crises de ansiedade que já fazem parte da rotina, né? Mas como elas vem, vão! A gente aprende a ser mais forte do que jamais foi e a passar por dificuldades que nunca imaginamos. A gente aprende a contar com novas pessoas e se ajudar de novas maneiras.
Aliás, falando nisso, eu espero de verdade que a gente possa virar essa página logo, mas enquanto isso não acontece, se achar que a gente pode ajudar de alguma forma, se precisar de uma conversa, surtar um pouco, achar uma boa notícia, uma oração, conte comigo também, tá? Ninguém tá nessa sozinho.
Ninguém é obrigado a ser produtivo na quarentena, mas eu tenho tentado encarar isso também como uma oportunidade de tirar do papel alguns projetos super legais que a gente tem aqui pro VPD mas nunca teve tempo de levar pra frente. Alguns estão “na gaveta” há anos! Ainda não vou dar mais detalhes, mas quem sabe a gente possa aproveitar para sair dessa fase ainda melhores e mais fortes. Se um blog pode sair diferente e melhor de uma fase ruim, a gente também pode, concorda? 🙂
Se cuidem e de novo: conte com a gente! <3
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