Diário de Viagem: Cruzeiro Disney de 7 noites pelo Alasca – dia 5
Hoje vou continuar contando o meu diário de viagem, do cruzeiro de 7 noites da Disney pelo Alasca. Esse post conta tudo sobre o quinto dia dessa viagem, que foi o dia mais aguardado e o meu preferido dessa viagem – a parada em Juneau. Para acompanhar esse diário de viagens do começo, clique aqui para acessar o dia 1. E para saber mais sobre cruzeiros da Disney, clique aqui.
Cruzeiro Disney de 7 noites no Alasca
Dia 5
Chegou finalmente o dia mais esperado do cruzeiro! Eu estava que nem criança esperando ansiosamente o dia que chegaríamos em Juneau! Todo dia de manhã eu pensava “Hoje é Juneau? Não, mas faltam só x dias”. Na verdade, eu queria que a gente tivesse uns 3 dias em Juneau, para dar pra fazer tudo que eu tinha vontade. Quem sabe eu ainda consiga esses 3 dias com 3 cruzeiros pelo Alasca, né? Não seria nada mal! haha
De qualquer maneira, entre as muitas opções legais de passeios oferecidos pela própria Disney, escolhemos um passeio de barco para ver baleias de perto, seguido de uma pequena trilha para ver a geleira de Mendehall.
Depois de assinar o termo de aceitação de risco de morte obrigatório para esse passeio ( uma medida de proteção, muito mais por causa da trilha, que poderia ter ursos do que pelo passeio de barco), achei prudente deixar todas as minhas instruções de morte com a Bia por whatsapp. Ela respondeu que ia ficar tudo bem, mas que guardaria minhas instruções. Bom mesmo é ter uma amiga que não caçoa dos seus dramas, só aceita. <3 Mas foi só a gente sair do navio que já esqueci o medo e o termo. O passeio foi super legal e o guia incrível.
Apenas eu, o Felipe e a Monica fomos nessa excursão – meus pais ficaram com a Julia. Como a gente tinha que sair do navio super cedo, combinei da minha mãe vir pro meu quarto terminar de dormir por lá, para fazer companhia e estar por perto quando a Julia acordasse. Morrendo de sono ainda, descemos do navio e pegamos um ônibus. Já no ônibus, conhecemos nosso guia que era, um cara muito simpático e legal. Eu acho que o nome dele era Brett, ou Matt…bom, como eu não me lembro, vou chamar ele de Yaro aqui, porque ele era a perfeita versão masculina da minha prima Yara.
Um diferencial muito legal dessa excursão que a gente pegou quando comparada com outras excursões para ver baleias no barco, é que o Yaro entendia de fotografia, e estava ali pra ajudar com alguma dica de foto e vídeo que alguém quisesse. Como era um passeio de ver baleias e tirar fotos, algumas pessoas muito entusiasmadas apareceram por lá, com câmeras gigantescas, super profissionais. Me senti levemente humilhada igualzinho aconteceu no dia que fui como imprensa no jogo do Orlando City (em que todas as câmeras pareciam lunetas e eu era a única mera mortal, “café com leite”, com a minha câmera normal). O pior de tudo é que eu e Felipe esquecemos as nossas lentes de aumento da câmera em casa, mas tudo bem. No final, ninguém precisa de lente de aumento pra ver as baleias, né?!
Enquanto a gente seguia no ônibus até o porto, passamos por uma área da estrada com dezenas de águias voando. Foi muito lindo ver elas ali! Ao longo do caminho, o Yaro foi dando algumas dicas de fotografias para todo mundo. Quando chegamos no porto, recebemos algumas instruções, conhecemos o nosso capitão (acho que chamava Mark) e entramos no barco. Não demorou nem 5 minutos no barco para a gente ver a primeira baleia.
Esse passeio foi sensacional e sinceramente era até difícil de lembrar de tirar foto quando uma baleia aparecia, porque eu ficava tão maravilhada que demorava pra reagir. O destaque foi o momento que estávamos avistando uma baleia jubarte e um outro barco passou bem onde ela estava. Pensamos “puxa, que pena, ela deve ter ido embora” e de repente: SURPRESA! Ela apareceu com a cabeça mesmo bem do nosso lado. Pra desviar do outro barco, ela veio bem pertinho da gente. Dessa vez eu até consegui reagir e o resultado é essa foto que nem eu acredito que foi tirada por mim!
Ficamos no barco por cerca de 1 hora mas para mim pareceu só 15 minutos. Passou muito rápido e além das baleias jubartes, vimos mais águias nas árvores e um leão marinho que também passou do nosso ladinho. Algumas pessoas conseguem ver orcas nesse passeio, mas nós não vimos nenhuma.
Depois disso, voltamos para o porto de Juneau e logo atravessamos a estrada para começar a trilha até a geleira. O Yaro deu instruções de como a gente deveria agir se ursos aparecessem no caminho, o que acontece de vez em quando, e eu na verdade fiquei torcendo o tempo todo para eles aparecerem, mas não vimos nada não. O jeito foi ficar com ciúmes da Mon, que já tinha visto vários ursos no dia anterior.
A trilha foi super gostosa, leve e com informações interessante. Acompanhamos as marcações do limite do gelo ao longo do tempo e é bem assustador ver quão rápido as geleiras tem diminuído. Depois de ver a geleira de Mendehall, voltamos para o porto, com o Yaro contando histórias super divertidas de casos reais ali de Juneau com esses animais (como a vez que um urso entrou numa festa de 1 ano de uma criança lá – mas deu tudo certo!).
Algumas pessoas foram passear por Juneau, mas nós resolvemos voltar pro navio mesmo porque estava uns 5 graus e todos nós achamos frio demais para a Julia sair para passear. Quando chegamos, meus pais desceram para andar pela cidade e almoçar no Tracy’s, provavelmente o melhor lugar de Juneau para se comer o tradicional king crab do Alasca. Apesar de super famoso, o Tracy’s tem jeitão de fast-food, com zero frescura. Um lugar super legal!
Enquanto eles comiam e passeavam, o, Felipe e Julia dormiram e eu fiquei escrevendo para o blog. A Mon provavelmente estava em alguma trívia pelo navio. Quando a Julia acordou, deixamos o Felipe descansando no quarto e fui com ela na festa da Pixar que estava acontecendo no átrio do navio. Ela pirou com a música, com os personagens, com as crianças e com a bagunça toda. Quando a festa acabou, ainda ficamos colhendo os confetes que foram jogados para ela levar pro papai ver.
Felipe fez sua melhor atuação para achar os confetes da Juju super interessantes e lindos e depois foi com a Mon no cinema do navio para assistir Solo. Eu e a Julia fomos ver mais personagens da Pixar que estavam espalhados pelo navio para tirar fotos. Juju foi a felicidade em pessoa tirando foto com a Jessie e com o Woody (“udi-udi-udi” ela gritava). No meio das fotos, ela acabou derrubando a minha chave do quarto pelo vão da sacada e caiu no andar de baixo do navio. Bem na nossa vez. Depois de uma fila de uns 20 minutos.
Chave ou foto, o que escolher? Escolhi tirar a foto porque depois poderia pedir uma nova chave no Guest Service e cancelar aquela. No fim das contas, enquanto a Julia abraçava o Woody, apareceu um outro fotógrafo da Disney que tinha visto a cena toda lá do andar de baixo e trouxe minha chave pra mim. Sorte que eu não sai da fila.
Depois das fotos, fomos até o quarto do meus pais, onde a Julia ficou brincando de tentar usar o binóculo enquanto eu e meu pai assistíamos um jogo da NBA. Antes de encontrá-los, passei no balcão de Port Adventures (excursões da Disney) porque depois do passeio das baleias, eu tinha ficado ainda mais entusiasmada para novas excursões e decidi me inscrever para ir com a Mon na port adventure que ela tinha marcado para o dia seguinte. O Felipe tinha decidido que ficaria com a Julia para descansar (quero ver ela deixar!!), então em 5 minutos convenci meus pais e desci para marcar a atividade para todos nós. Sorte que ainda tinha vaga!
A essa altura já estava ficando tarde, então fui tomar banho, me arrumar e arrumar a Julia pois hoje era jantar semi-formal e todo mundo ficava mais bonitinho para ir ao restaurante. Depois do jantar, ficamos um pouco no lobby para a Julia brincar com as outras crianças e logo subimos pois depois de acordar tão cedo, estávamos todos um pouco cansados.
Clique aqui para ler o Dia 6.
Já conhece nossos outros sites?
Compre ingressos, hospedagem e cruzeiros com desconto no VPD Travel, a agência do VPD.
Veja as dicas de Nova York no VPD NY.
Vídeos toda semana no nosso canal do Youtube.
Siga a gente também no Instagram!